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Mudanças

A revisão nos critérios de reajuste das tarifas cobradas de passageiros e companhias aéreas ocorreu por meio da Resolução nº 180, lançada pela Anac em janeiro deste ano. Entenda o que muda na prática na gestão dos aeroportos.

Como era

As tarifas aeroportuárias de pouso, permanência e embarque são cobradas das companhias aéreas e passageiros pelos administradores de aeroportos sempre que é utilizada a infraestrutura para voos domésticos ou internacionais. Antes da resolução da Anac, não havia uma norma específica para o tema e os reajustes eram concedidos de forma única para todos os aeroportos, sem critérios predefinidos.

Como fica

A resolução estabelece que, na próxima mudança de preços, marcada para 2013, os reajustes só serão concedidos aos aeroportos que cumprirem as metas da Anac. Elas foram estabelecidas com base nos desempenhos dos aeroportos entre 2007 e 2009 e levam em conta a movimentação total de passageiros e cargas dividida pelos custos – cálculo que resultou em um índice de eficiência.

Período

Para atingir a meta, os aeroportos precisarão aumentar o índice de eficiência numa proporção estabelecida pela Anac, durante os anos de 2010, 2011 e 2012. Cada aeroporto possui uma meta própria. Ou seja, se o gestor tiver que evoluir o índice de eficiência em 10%, precisará que essa evolução seja de no mínimo 10% em cada ano – o que vale é a média final.

Cronograma

A partir de 2013, os valores das tarifas continuarão sendo reajustados mediante o desempenho dos aeroportos. Porém, as metas serão reavaliadas a cada cinco anos.

Prestes a completar três semanas, as obras na pista do Aero­­porto Internacional Afon­­­so Pena, em São José dos Pinhais, têm causado eventuais transtornos a passageiros, que reclamam principalmente da falta de informações e alternativas proporcionadas pelas companhias aéreas. Desde 19 de setembro, os voos no Afonso Pena estão suspensos de segunda a sábado, de 0h15 às 6h15, e das 20h15 de sábado até as 12h15 de domingo.

A TAM, uma das companhias que oferece o maior número de voos no aeroporto, teve de cancelar, somente nos fins de semana, 25 voos que teriam Curitiba como destino ou origem. As obras seguem até maio do ano que vem.

A gerente de recursos humanos Silvia Rocha foi uma das usuárias que, logo no início das obras, perdeu compromissos devido aos atrasos e remanejamento dos voos. Na manhã do dia 20 de setembro, o voo que ela pegaria para Toledo, no interior do Paraná, às 8h40, atrasou duas horas. Resultado: chegou no destino somente no início da tarde. O tempo perdido no aeroporto e no avião foi o mesmo que ela levaria se fosse de carro até o destino.

"Antes do embarque, o próprio piloto pediu desculpas e comentou que o atraso se dera por conta das obras do Afonso Pena, além de que o aeroporto ainda não tinha resolvido essa questão (o remanejamento dos voos) com as companhias aéreas", relata Silvia.

A Infraero afirma que, desde o início das obras, foram instalados painéis informando os horários de interdição da pista. Sinais sonoros também avisam os usuários sobre as intervenções.

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