Serviço
O livro: A Estrada do Poente: Escola Alemã-Colégio Progresso
Autoria: Regina Maria Schimmelpfeng de Souza.
Editora: Arte e Letra. Páginas: 144. Preço sugerido: R$ 40
Onde comprar: pelo telefone (41) 3223-5302
A Praça do Homem Nu de Curitiba já esteve povoada por centenas de crianças sardentas e sedentas de conhecimento. Elas frequentavam ali a Escola Alemã, ou Colégio Progresso, fundado pelos imigrantes evangélicos alemães que vieram de Joinville e Rio Negro à capital paranaense nos idos do século 19.
Por causa de um alargamento da Rua Barão do Serro Azul, a edificação da escola deixou de dar o ar de sua graça por volta de 1944. Ficou apenas a praça. A demolição do prédio pôs fim a uma história atualmente guardada apenas na memória dos que ali estudaram e que acabou registrada em um livro A estrada do poente: escola alemã-colégio progresso, lançado pela historiadora Regina Maria Schimmelpfeng de Souza.
Os alemães que chegaram a Curitiba edificaram com as próprias mãos a escola para ensinar as crianças a ler a bíblia, a prosseguir com os estudos da própria língua alemã e a aprender a língua portuguesa para interagir com o novo país onde passariam a morar.
A escola tinha alunos alemães e de descendência alemã, mas também acolhia alunos brasileiros e, inclusive, sem nenhum recurso financeiro. Isso porque o governo dava subsídios à escola para abarcar estas crianças pobres, que iam para o colégio até sem sapatos.
Em 1917, com a Primeira Guerra Mundial, o colégio teve de fechar as portas. A reabertura veio em 1919, mas o número de alunos (cerca de 400) já não era mais o mesmo. Com Getúlio Vargas subindo ao poder e perseguindo os alemães, a escola foi obrigada a parar de ensinar o alemão e só podia ter diretores brasileiros. Acabou fechada em 1937 e todo o seu material, inclusive móveis e equipamentos de laboratórios, foram entregues para a Faculdade de Medicina da UFPR.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião