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Cuidados para prevenir a leptospirose

• Use água clorada ou fervida para beber, lavar alimentos e cultivar hortaliças.

• Enterre o lixo. Se for para a coleta, feche bem em sacos plásticos.

• Mantenha alimentos fora do alcance dos roedores.

• Além do rato, cão, gato e animais silvestres podem causar a doença.

• Se você trabalha em local de risco (esgotos, lixos, lavouras) use botas e luvas.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba

Principais sintomas da leptospirose

Os principais sintomas da leptospirose são a febre alta e repentina, acompanhada de calafrios, dor de cabeça, dor nos músculos e panturrilha (barriga da perna), vermelhidão nos olhos e icterícia (pele amarelada). Segundo Luiz Erthal, os sintomas são confundidos com gripe e outras doenças virais. Por conta disso, é importante procurar o quanto antes uma unidade de saúde, informando da possibilidade de contato com ratos ou com locais contaminados pela urina do roedor. "Se detectada precocemente, a doença é fácil de ser curada", informou o diretor.

Com as chuvas frequentes que atingem o estado nas últimas semanas, a Coordenadoria da Defesa Civil do Paraná alerta para o risco de aumento do número de casos de leptospirose nos locais atingidos por alagamentos e enchentes. Com as chuvas intensas, a urina dos ratos se mistura à lama, água de valetas, lagoas, cavas e enchentes, potencializando o risco de contaminação.

Andar calçado, não entrar em contato com a água suja, assim como não ingerir alimentos e água contaminados são as principais precauções para evitar a proliferação da doença, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. Quando o contato com a água suja for inevitável, a sugestão da Secretaria da Saúde é a utilização de botas e luvas longas, que podem ser improvisados com sacos plásticos fixados ao corpo.

Outro alerta feito pela Secretaria da Saúde de Curitiba é não levar a mão molhada com a água da enxurrada à boca ou aos olhos. Com isso, evita-se que a bactéria penetre por lesões na pele ou pelas mucosas. De acordo com o diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Luiz Armando Erthal, em nota divulgada pela Prefeitura de Curitiba, a sociedade deve se envolver na questão da leptospirose. "É uma doença que atinge mais as pessoas da periferia, mas uma das causas está nos centros das cidades, no lixo reciclável que a comunidade não lava antes de jogar fora", explicou Erthal.

Segundo dados da Prefeitura de Curitiba, 420 casos suspeitos foram notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) somente nos seis primeiros meses de 2013. Do total de casos registrados, 65 foram confirmados e dez pessoas vieram a óbito. Uma morte suspeita por leptospirose foi registrada há duas semanas na Vila Torres, em Curitiba.

Entre os dias 19 de junho e 1° de julho, 110 cidades foram afetadas com as chuvas, de acordo com boletim divulgado às 18 horas nesta quarta-feira (3) pela Defesa Civil do estado. Em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, 10 mil pessoas foram desalojadas devido ao alagamento e 14 mil foram atingidos. Em Irati, na região centro-sul, 13 mil pessoas foram afetados e 600 desalojados por causa de alagamento. O município de Prudentópolis, também no centro-sul, registrou regiões alagadas e 18 mil pessoas foram afetadas, sendo 32 desalojados.

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