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Os municípios de Marechal Cândido Rondon e Toledo – que estão entre os dez maiores produtores de leite do Brasil, segundo o IBGE – confirmam a expansão da atividade leiteira. O fenômeno é atribuído a investimentos em genética e na alimentação do gado do Oeste do Paraná. As melhores vacas da região produzem até 42 litros de leite ao dia.

Rondon ficou na segunda posição nacional, com 97,63 milhões de litros em 2005, mas teve a melhor produtividade, 3.985 litros por vaca. O município vem se especializando no setor desde a década de 70, destaca Elias José Zydek, diretor executivo da Frimesa, indústria que coleta 300 mil litros de leite no Oeste, um terço da produção regional.

"A gente não se compara aos pequenos, mas a produtores dos Estados Unidos", afirma. A produção norte-americana passa de 8 mil litros por vaca ao ano. Zydek acredita que os avanços genéticos vão manter a produção em alta, inclusive em Toledo, sétimo maior produtor nacional, com 82,35 milhões de litros ao ano e produtividade de 3.196 litros por vaca.

Os investimentos em genética e alimentação mudaram o perfil do Oeste leiteiro, diz o gerente da fábrica de laticínos da Coopavel, o médico veterinário Marcelo Denardin. "Antes o leite era uma segunda opção. Agora o produtor se dedica ao gado." O laticínio dobrou a coleta nos últimos cinco anos e recebe 70 mil litros ao dia atualmente.

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