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Oito residências situadas próximas ao depósito dos fundos do hipermercado Condor, destruído por um incêndio, na última terça-feira, em Paranaguá, no litoral do estado, estão isoladas pela Defesa Civil. Um parecer técnico apontou que a parede do depósito do prédio foi comprometida e há risco de que ele desabe sobre as casas. As famílias foram encaminhadas a um hotel da cidade, até que a parede seja demolida.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Cleudinor da Costa, uma reunião de técnicos com a empresa contratada pelo Condor vai definir um plano de ação para a demolição das paredes e a retirada das estruturas metálicas. Costa estima que, no início da próxima semana, as famílias poderão voltar a suas casas.

O laudo que vai indicar as causas do incêndio deverá ser concluído em 30 ou 40 dias. O perito criminal Amilton da Silva Mendes Filho disse já ter "convicção" sobre as causas do incidente, mas informou que só vai revelar sua análise no laudo. Mendes Filho, no entanto, ressalta que estão descartadas as possibilidades de o incêndio ter sido criminoso.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a rede Condor informou que a partir da emissão do laudo técnico da perícia vai acionar a seguradora para iniciar a reconstrução do prédio. A unidade que será erguida no local deve ser mais moderna, seguindo o novo padrão das lojas da rede. De acordo com a assessoria de imprensa, não houve demissões e os 325 funcionários foram remanejados para outras unidades.

Operação

O Corpo de Bombeiros precisou de cerca de oito horas para controlar o fogo que atingiu o prédio da unidade do Condor, no bairro Raia, em Paranaguá, por volta das 4 horas da última terça-feira. A operação envolveu mais de 40 homens e 19 viaturas, de diversas corporações. No início do incêndio, estavam no prédio apenas dois funcionários, que tiveram ferimentos leves. A população de Paranaguá lamentou a perda do hipermercado. O local continha o único cinema da cidade e era tido como uma espécie de "shopping center" pela comunidade local.

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