Uma quadrilha que, segundo a polícia seria responsável por parte da onda de roubos a banco em Curitiba e região dos últimos meses, foi presa na manhã de ontem. O grupo era composto por oito pessoas: seis vinham de São Paulo e dois moravam no Paraná.
Segundo a polícia, a quadrilha é responsável pelo roubo às agências bancárias do Bradesco de Pinhais, em 25 de julho; de Colombo, em 1º de agosto; e do Tarumã, em 14 de agosto, além de uma agência da Caixa Econômica Federal no Bacacheri, em 28 de agosto.
Para fazer os assaltos, a quadrilha passava pelo detector de metais das agências com armas de plástico. Com elas, os seguranças eram rendidos e forçados a permitir a entrada de outros membros da gangue. "Eles agiam sempre do mesmo jeito", explica o delegado Renato Bastos Figueiroa, que comandou as investigações.
Depois de cometer os crimes, segundo a polícia, eles se refugiavam na casa de Monalisa Ferreira dos Santos, 25 anos, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Monalisa, única mulher do grupo, também foi presa. Segundo Figueroa, os bandidos fugiam sempre para São Paulo, onde passavam algum tempo. Depois, retornavam para efetuar outro roubo.
De acordo com o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que efetuou as prisões, os criminosos estariam na iminência de praticar outro roubo. Dessa vez, o alvo seria uma agência do Banco do Brasil de Colombo. "Em média, eles ficavam dois dias planejando o crime", conta Figueroa.
Todos foram autuados em flagrante por formação de quadrilha. Além dos assaltos no Paraná, o delegado Miguel Stadler afirma que eles teriam roubado outros dois bancos em São Paulo. Todos os paulistas da quadrilha já tinham passagem por roubo e quatro são foragidos do sistema penitenciário.
Nenhum dos homens quis se manifestar à imprensa. Monalisa afirmou que os presos eram apenas conhecidos. "Não tinha certeza que eles eram criminosos", afirmou.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis