Dependendo da avaliação feita pelos veterinários, o novo casal de onças-pintadas do zoológico de Curitiba deve estar liberado para exposição em 20 dias. Vindas de Manaus (AM), onde eram tratadas por um criador particular, as onças foram trazidas a Curitiba pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para substituir o casal que morreu em 2005. Desde que chegaram, as onças passam por um período de quarentena para avaliação da adaptação ao novo lar.
Apólo e Angélica, como eram chamadas pelo antigo criador, pesam 60 quilos cada. Segundo o médico veterinário do zoológico, Manoel Javorouski, uma das adaptações pela qual os animais estão passando é em relação à alimentação. Jovorouski explica que em Manaus a alimentação das onças era à base de peixe. Já no zoológico de Curitiba será com carne e coração bovinos, além de dorso de frango.
Segundo Javorouski, se a adaptação for perfeita, há chances dos animais se reproduzirem. "Pode até ser que, num recinto maior, onde elas ficarão a partir das próximas semanas, elas consigam", avalia. Um ponto a favor na nova vida das onças é o fato de ambas terem sido criadas juntas desde que nasceram. Do contrário, uma precisaria se adequar à outra para serem postas lado a lado na jaula.
Em média, as onças-pintadas vivem 15 anos. Porém, em cativeiro, onde recebem alimentação adequada e medicamentos, o tempo de vida aumenta para 22 anos. A última onça-pintada que havia no zoológico, morta na metade de 2005, tinha 24 anos.
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