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Para o presidente da ONG Mater Natura, Paulo Pizzi, a integração entre os órgãos ambientais era o que faltava para que as tentativas de inibir o desmatamento tivessem mais resultado. "O plano toca o ponto central porque sempre temos muitos órgãos trabalhando em frentes separadas", aponta. Ele vê a ação integrada com otimismo e acredita que a estratégia pode dar certo. Pizzi destaca que as políticas públicas deverão apontar alternativas de renda na substituição da exploração florestal.

Clóvis Borges, diretor da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), também bota fé nas operações conjuntas e no planejamento das ações como meio de frear o desmatamento. Mas faz ressalvas. "Há seis anos que esperamos o cumprimento da promessa de desmatamento zero", diz. Borges defende as fiscalizações intensas, mas também engrossa o discurso de que deve haver punição para quem comete crime e prêmio para quem conserva o meio ambiente.

O coordenador de mobilização da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, comemora a notícia de que os órgãos ambientais vão atuar conjuntamente. "A situação pede uma atitude drástica. O diagnóstico do problema é importante, mas é necessário fazer algo, agir mesmo", avalia.

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