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Dois assaltantes morreram durante um confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de São Paulo na madrugada desta quinta-feira (17) na BR-116, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Os suspeitos faziam parte de um grupo de cinco homens que tomaram um ônibus de assalto na região de Barra do Turvo, no estado paulista. O ônibus, que tinha como destino final o município de Uruguaiana (RS), transportava 30 argentinos, 1 inglês, 1 australiano e 5 brasileiros que vinham do Rio de Janeiro (RJ).

Segundo informações da PRF-PR, um veículo que funcionava como apoio aos assaltantes que já estavam no ônibus começou a ser seguido por uma equipe da PRF de São Paulo, uma vez que os dados do automóvel constavam no registro de furtos e roubos do sistema da corporação.

Quando o grupo percebeu que estava sendo seguido, já em Campina Grande do Sul, o ônibus parou, e os dois assaltantes que rendiam os passageiros desceram. Eles começaram a trocar tiros com os policiais e acabaram feridos. O resgate foi chamado para socorrer os homens, mas eles morreram no local.

Os outros três suspeitos, que estavam no carro de apoio, largaram o automóvel e fugiram para um matagal próximo à rodovia. Eles conseguiram levar joias, celulares, roupas e notebooks dos passageiros. Um dos foragidos foi ferido na perna. Por causa disso, os policiais ainda fazem buscas em hospitais da região para encontrá-lo. Segundo o inspetor Luiz Roberto Moreira, da PRF-PR, os integrantes da quadrilha já foram identificado e moram na região onde houve o assalto. "Estivemos na residência de alguns deles, mas eles não foram encontrados".

O grupo seria responsáveis por assaltos de caminhões e ônibus na divisa com São Paulo. "Há outros suspeitos membros de outras quadrilhas, mas esses dessa situação seriam os mais arrojados", diz o inspetor.

Por volta das 16h15 a PRF-PR e a Polícia Civil de Campina Grande do Sul suspenderam as buscas na região para tentar localizar os fugitivos. Participaram das buscas aos suspeitos policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), da Polícia Civil. As buscas foram suspensas, segundo o inspetor, porque o local é de mata fechada, o que dificulta o acesso ao local. Até o final da tarde, ninguém havia sido preso.

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