Um ônibus da linha Cabral-Portão pegou fogo por volta das 9 horas desta quinta-feira (18), em Curitiba, perto da Igreja do Cristo Rei. O incidente foi registrado na Rua Padre Germano Mayer, entre as esquinas com a Rua do Herval e com a Rua Francisco Alves Guimarães.
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A Padre Germano Mayer ficou totalmente bloqueada, nos dois sentidos, entre a Rua Francisco Alves Guimarães e a Reinaldino Schaffenberg de Quadros. Já a Avenida Senador Souza Naves ficou bloqueada totalmente entre as ruas Atílio Bório e Camões, conforme informações da Secretaria de Trânsito (Setran).
O Corpo de Bombeiros foi chamado pela própria cobradora do ônibus, logo que o coletivo começou a queimar. De acordo com o tenente Gilmar Muller Salvador, ninguém ficou ferido por causa do incêndio. "O ônibus queimou praticamente inteiro, mas não há registro de vítimas no local. Apenas o motorista inalou um pouco de fumaça, mas está bem", disse.
Salvador relata que a Copel precisou ser chamada para fazer a manutenção dos cabos de energia elétrica. Os fios se romperam devido ao calor acumulado com o incêndio. Representantes da empresa também foram chamados ao local. O motorista do ônibus disse aos bombeiros que o fogo começou na parte de trás do ônibus, provavelmente no motor ou nos pneus.
O BPTran informou que a carcaça do ônibus foi removida do local por volta das 15h. A Rua Padre Germano Mayer, entre as ruas do Herval e Senador Souza Naves teve bloqueio parcial e só foi liberada por volta das 16h. Equipes da Copel e de empresas de telefonia, cujos cabos foram queimados, fizeram reparos na rede. De acordo com a Copel, 34 consumidores ficaram sem luz até as 12h30, quando a energia foi religada.
"Todos tiveram que pular a catraca"
A cobradora do ônibus, Zenilde Cardoso, afirmou que o coletivo fazia o sentido Cabral da linha quando ela e o motorista começaram a sentir um cheiro forte de queimado, uma quadra antes do ponto onde o veiculo parou.
Segundo ela, após a parada, o motorista foi até o fundo do ônibus para checar o motor e viu que o incêndio já tinha começado. Como as portas de trás já não abriam mais, os passageiros tiveram que pular a catraca para saírem pela porta da frente do coletivo.
Zenilde, que trabalha na linha há dois anos, conta que o ônibus tinha apenas 20 passageiros no momento em que o fogo começou, o que é incomum para o horário. "Nesse horário costuma ter muito passageiro", disse.
Ainda de acordo com ela, o extintor de incêndio do ônibus funcionou e foi utilizado para o combate inicial ao fogo. Zenilde relata que ela e o motorista também receberam a ajuda de pessoas que passavam pelo local, que usaram mais extintores para ajudar no combate às chamas.
Sem idosos ou crianças
A tosadora de animais Tais Brustolin conta que estava no ponto que ia descer quando todos sentiram um cheiro de queimado. "Quando o ônibus parou, a fumaça subiu. As portas de trás já não abriam, e nós tivemos que pular a catraca para poder sair pela porta da frente", disse.
Tais falou que não havia idosos e crianças dentro do coletivo, o que facilitou a saída mais rápida. "Na hora, ninguém ficou assustado, todo mundo saiu tranquilo. O susto maior foi uns 15 minutos depois, quando sai de dentro do prédio do meu trabalho, que fica na esquina, e vi o ônibus completamente queimado", afirmou.
Veja fotos do incêndio no ônibus
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