• Carregando...

Sob escolta da Polícia Militar, os ônibus do transporte coletivo de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) voltaram a circular na manhã deste domingo (1º) após uma série de ataques incendiários na tarde deste sábado (31).

A ação foi feita por moradores do bairro Branca Sales, na zona oeste da cidade, depois da morte de um suspeito de roubo pela polícia. O homem, de 31 anos, foi perseguido após roubar um veículo e uma farmácia na zona sul.

De acordo com José Mauro de Araújo, diretor de transporte da Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano), empresa municipal que fiscaliza o serviço, dez linhas de ônibus são escoltadas. Elas fazem os bairros Branca Sales e Parque Ribeirão, onde aconteceram os ataques.

A escolta é feita por policiais em carros e também em motos da corporação. A previsão é de que a medida seja adotada, pelo menos, até o final do expediente deste domingo (01).

Os ônibus do transporte coletivo pararam de funcionar na tarde deste sábado após os ataques criminosos. A decisão foi dos motoristas, que recolheram os veículos às garagens das empresas que formam o consórcio Pró-Urbano, que faz o serviço de transporte coletivo na cidade.

Os usuários foram pegos de surpresa com a medida. No centro da cidade, muitos deles aguardavam por horas pelos ônibus, que não chegaram. Por mês, segundo a Transerp, são 4,8 milhões de viagens de passageiros. A frota atual na cidade é composta por 345 ônibus.

A prefeita Dárcy Vera (PSD) cobrou segurança para a população e trabalhadores do setor, e afirmou que vai cobrar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) nesta segunda-feira (02) por mais segurança em Ribeirão. Alckmin deve vir a Ribeirão inaugurar parte das obras do trevo da rodovia Anhanguera que dá acesso à avenida Castello Branco.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]