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Homem estava na parte superior da estrutura de um barracão quando caiu | Felippe Aníbal / Gazeta do Povo
Homem estava na parte superior da estrutura de um barracão quando caiu| Foto: Felippe Aníbal / Gazeta do Povo

O operário Marcelo de Lima, de 28 anos, que na tarde de terça-feira (17), sofreu um acidente quando desmontava a estrutura de um barracão pré-moldado, em uma obra no bairro Xaxim, em Curitiba, pode ter seu braço esquerdo amputado. Nesta quarta-feira (18), o Hospital do Trabalhador informou que Lima permanece internado em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com a assessoria de imprensa, o membro superior esquerdo da vítima foi esmagado por uma viga e o corpo clínico do hospital avalia se vai ser preciso amputar o braço do rapaz.

O acidente de trabalho aconteceu por volta das 15 horas de terça, quando Lima e um colega trabalhavam na obra. De acordo com testemunhas, eles estavam sobre uma estrutura de quatro metros de altura, que cedeu. Lima caiu do alto do barracão e escombros esmagaram o peito e o braço do rapaz. Pessoas que passavam pela rua no instante, fizeram uma alavanca com um pedaço de madeira para retirar a viga de cima da vítima.

De acordo com testemunhas, Lima não usava equipamentos de segurança. Representantes da empresa que estavam no local não quiseram se manifestar sobre a ocorrência. A área foi isolada e a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) deve realizar uma vistoria no local em que ocorreu o incidente.

Outro acidente

No último dia 9, dois homens foram soterrados depois de um desmoronamento que ocorreu em uma obra de uma construtora no bairro Cristo Rei, em Curitiba. Um dos trabalhadores morreu no local.

Segundo os Bombeiros, os operários trabalhavam em um buraco aberto por uma escavadeira, quando houve o deslizamento. Uma das vítimas foi soterrada até a altura do tórax. De acordo com as autoridades, ele foi prensado contra uma parede e a forte compressão não deixou que o trabalhador respirasse, asfixiando-o. Nesta quarta-feira, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontou que havia irregularidades na obra.

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