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O novo Índice de Oportunidade Humana (IOH), divulgado nesta quinta-feira (2) pelo Banco Mundial, é baseado na distribuição das oportunidades educacionais e habitacionais oferecidas às crianças de um país. O acesso ao saneamento, à água potável e à eletricidade são as variáveis consideradas no cálculo das oportunidades de moradia.

O IOH brasileiro relativo às condições de moradia oferecidas no país foi de 77 pontos, 13 acima da média dos países da América Latina e do Caribe. O resultado é o quinto melhor entre os 19 países participantes do estudo. O Chile ocupa a primeira posição e a Bolívia a última.

O estudo do Banco Mundial aponta que a Argentina, o Brasil, Chile e a Costa Rica são os países mais próximos à universalização do acesso à água potável. Já o IOH latino-americano de acesso ao saneamento ficou em 43 e o de eletricidade em 78 pontos. O Brasil está acima da média registrada com 49 e 92 pontos em cada uma das áreas respectivamente.

"A situação da América Latina como um todo é muito pior no acesso ao saneamento do que à água potável. Em relação à eletricidade, vários países atingiram praticamente o acesso universal, enquanto outros como Peru, Bolívia, Honduras e Nicarágua apresentam índices abaixo de 50% [de acesso]", diz o estudo.

O Índice de Oportunidade Humana (IOH) mede as oportunidades necessárias para assegurar o acesso universal de crianças e jovens a serviços básicos essenciais para uma vida produtiva. O Banco Mundial considera esse acesso como fator determinante para a ocorrência de desigualdades sociais e econômicas em uma população. É a primeira vez que o índice é aplicado, e a América Latina foi a região escolhida em função das desigualdades registradas em seus países.

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