São Paulo Líderes da oposição afirmaram ontem que já recolheram 145 assinaturas são necessárias 171 para abrir uma CPI destinada a investigar emendas e licitações de obras públicas, alvo da Operação Navalha da Polícia Federal.
Segundo o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), o grupo deve conseguir o restante até amanhã. No Senado, foram coletadas 27 assinaturas número suficiente, segundo Alencar. Parte do PSDB e PFL segue reticente em relação ao assunto.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se comprometeu ontem a instalar CPI Mista (Câmara e Senado) para apurar as fraudes descobertas na Operação Navalha. Renan foi questionado no plenário do Senado pelo líder do DEM na Casa, José Agripino Maia (RN), sobre a sua disposição em instalar a comissão.
"Do alto da responsabilidade de presidente do Senado farei o que a Casa entender que precisa ser feito. Se for necessário constituir uma comissão parlamentar de inquérito para que tudo fique absolutamente esclarecido, descerei da isenção que devo ter para assinar, em primeiro lugar, esta comissão", disse Renan.
Em conversas telefônicas gravadas pela PF, o nome do irmão de Renan, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), é mencionado por supostamente ter facilitado a liberação de emendas parlamentares para a Gautama. Renan já afirmou que conhece o dono da empreiteira, Zuleido Veras, mas enfatizou não ter conhecimento das supostas irregularidades.
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