Brasília (AE) O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, perdeu ontem formalmente o apoio do PSDB e do PFL, que exigiram a sua demissão. O fim do namoro coincide com a escolha do candidato do PSDB à sucessão presidencial e o início da guerra eleitoral que será travada entre governo e oposição em outubro. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), que sempre evitou a exposição do ministro na CPI dos Bingos, foi enfático: "Não vale mais o argumento de que a demissão de Palocci irá desestabilizar a economia". "Sua situação chegou a um ponto insustentável."
A oposição aposta no enfraquecimento do governo com a eventual saída de Palocci sem que isso cause turbulências à economia. Mesmo reconhecendo não sentir "nenhuma alegria" com a situação, o senador Arthur Virgílio acha que a renúncia de Palocci se impõe. "Ele não tem mais condições de negociar com o BID, parlamentares, empresários e banqueiros".
O líder do PFL, senador José Agripino (RN), disse que as denúncias foram se avolumando e que a oposição está apenas cumprindo com sua obrigação parlamentar de cobrar do governo. "Encheu o copo, não dá mais", afirmou.
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