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Os presos rebelados na cadeia de Campo Mourão, na região Centro-Oeste do estado, disseram na noite de domingo que estavam "aguardando ordens de São Paulo" para porem fim ao motim. A rebelião foi a mais longa já registrada na cidade; um total de 128 presos mantiveram dois detentos e um policial civil como reféns durante 16 horas. Os dois detentos foram espancados e foram medicados na Central Hospitalar de Campo Mourão.

A rebelião começou por volta das 22 horas de domingo, quando o carcereiro João Carlos Mendes, 52 anos, foi chamado para socorrer um preso que alegava não estar passando bem. Ele foi rendido e mantido como refém. Delegados e um advogado tentaram acabar com o motim na noite de domingo, mas os presos alegavam que precisavam aguardar as ordens dos líderes do movimento, em São Paulo.

"Nem eles sabiam o que reivindicar. Por hora, exigiam a transferência de detentos da delegacia de Campo Mourão e em outros pedidos, queriam que presos de São Paulo fossem libertados", comentou o delegado Haroldo Davison. Por volta das 13 horas de ontem, depois que o fornecimento de água e luz foi suspenso, os presos resolveram libertar o carcereiro e acabar com a rebelião. (DP)

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