O engenheiro agrônomo e orquidófilo Alessandro Garret Dronk comemora a florescência de uma orquídea rara no Brasil. Por volta do último dia 15, a Cattleya schilleriana (nome científico) amanheceu com seis flores em apenas um pseudobulbo (parte da planta que funciona como um galho). Ela é nativa do estado do Espírito Santo, mas já foi considerada extinta pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Hoje, as espécies dessa orquídea são criadas em estufas, o que garante a sobrevivência delas na flora. A florescência é motivo para comemoração em Curitiba: raramente plantas como essa conseguem ter seis flores ao mesmo tempo. O mais comum, no Paraná, é que elas floresçam em estufas uma vez ao ano com uma ou duas flores. "Isso se deve ao clima. O hábitat da Cattleya schilleriana é em uma região quente. Para conseguir essa floração, trabalhei um ano inteiro com adubação especial e iluminação adequada", conta Dronk, que também é presidente da Associação Paranaense de Orquidófilos. A orquídea rara tem dez anos de vida e não está à venda. Se fosse comercializada custaria próximo de R$ 500.

Serviço: A orquídea mais bonita da espécie Laelia purpurata vai ser premiada com R$ 2,5 mil em uma exposição que ocorre entre 22 e 25 de novembro no Parque Barigüi, em Curitiba. A entrada da exposição vai custar R$ 1 e todo o valor arrecadado será doado ao Hospital Pequeno Príncipe. Mais informações no telefone (41) 9994-1001.

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