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Brasília – O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou ontem que o PAC da Segurança Pública – conjunto de medidas para reduzir a criminalidade nas grandes cidades – vai dar prioridade onze áreas com alto índice de violência. Entre elas, as capitais Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Vitória. Segundo Genro, as primeiras medidas do PAC da Segurança Pública poderão ser adotadas a partir de outubro.

Entre as principais diretrizes do PAC da Segurança, voltadas aos jovens de 18 a 24 anos, estão o uso da Força Nacional de Segurança Pública nas 11 regiões metropolitanas a serem atendidas pelo programa e ainda a ampliação em 50% do atual efetivo da Polícia Federal num prazo máximo de dois anos. Um dos itens do programa fala na "criação de 5 mil novas vagas" para a Polícia Federal, principalmente em ações nas fronteiras e no desarmamento.

A força nacional de segurança seria substituída por ações sociais articuladas pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Hoje, ela atua somente em ocasiões especiais e momentos de crise. "A Força (Nacional de Segurança) será um dos instrumentos para este momento de aproximação com a comunidade, para que o estado entre com os outros equipamentos", afirmou o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa.

O governo federal usou o número de vítimas de homicídio para selecionar as regiões metropolitanas a serem atendidas. A princípio, o Pronasci atuará nas capitais e entornos de 11 estados (AL, MG, ES, PE, BA, PA, PR, DF, RJ, SP e RS).

O Secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, não quis comentar o pacote do governo ainda. "Amanhã (hoje), depois de ter acesso ao conjunto de medidas, poderei dar minha opinião", resumiu.

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