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Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes | Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo
Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo

Estatais vão investir R$ 11 bi

O secretário do Planejamento, Ênio Verri, afirma que a maior parte dos recursos do programa estadual de desenvolvimento, cerca de R$ 11 bilhões, será investida por empresas estatais, como Copel, Sanepar, Agência de Fomento do Paraná, Cohapar e BRDE. Do orçamento do governo sairá a menor parte dos investimentos (R$ 7 bilhões). Verri explica que o PAC do Paraná envolve obras já planejadas no mandato anterior do governador Requião, como a construção de hidrelétricas, bem como aquelas prometidas durante a campanha eleitoral do ano passado, como a implementação de rodovias alternativas às pedagiadas. Segundo o secretário, o plano envolve também obras que já estão sendo executadas. Porém, ele ressalta que só foram contabilizados recursos ainda não investidos.

O governo estadual anunciou na terça-feira (24) a Política de Desenvolvimento Econômico do Paraná (PDE), programa já apelidado de "PAC estadual", que prevê investimentos de R$ 18,2 bilhões até o fim de 2010. Apesar do apelido, o PDE não inclui recursos do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, do governo federal.

A maior parte dos recursos – 55,3% – será destinada a obras de infra-estrutura logístico-econômica e urbana. Estão nesse bolo obras como a Hidrelétrica de Mauá, no Rio Tibagi, que deverá custar cerca de R$ 900 milhões. Também haverá investimentos de outros R$ 900 milhões em obras nos portos de Paranaguá e Antonina nos próximos três anos e meio. O "PAC do Paraná" prevê ainda obras nas áreas de ciência e tecnologia, educação, saúde, meio ambiente, agricultura e indústria.

Necessidades regionais

A divulgação do plano ocorreu durante a reunião semanal do secretariado estadual. E coube ao secretário do Planejamento, Ênio Verri, explicar o plano. Verri informou que o programa foi elaborado para coordenar a aplicação de recursos estaduais no Paraná, atendendo às necessidades das várias realidades regionais existentes.

A Secretaria de Planejamento dividiu o estado em seis eixos estratégicos: Centro Expandido, Leste, Norte, Noroeste, Oeste e Sudoeste (macrorregiões que englobam outras regiões). Para cada área, disse o secretário, haverá uma política específica.

A Região Leste, que envolve 42 municípios – incluindo Curitiba, região metropolitana e o litoral, num total de 3,5 milhões de habitantes – deverá receber investimentos de R$ 4,47 bilhões. A área com menor Índice de Desenvolvimento Humando (IDH) do Paraná, o Centro Expandido, receberá R$ 2,7 bilhões. Nessa região se concentram os municípios mais carentes do estado, envolvendo 1,7 milhão de habitantes distribuídos em 121 municípios do Norte Pioneiro, Vale do Ribeira e das regiões Central e Sul do Paraná. Leia a reportagem completa no versão impressa do jornal Gazeta do Povo (conteúdo restrito para assinantes)

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