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Quem precisou buscar atendimento médico na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Boqueirão nesse domingo (23) teve de ter paciência: a espera pela consulta era de três a quatro horas, demora atípica para a unidade. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba, a lentidão no atendimento deve-se a um remanejamento na escala dos plantões, que reduziu o número de médicos de seis para quatro.

Por volta das 17 horas, cerca de 40 pessoas aguardavam atendimento, alguns desde às 13 horas, como Mayara Dallicani, que acompanhava o namorado Eduardo Dutra na busca por uma solução para as fortes dores nos rins. "A avaliação é rápida, o problema é a consulta. Estamos aqui há quatro horas, mas nos disseram que tem apenas dois médicos atendendo", queixou-se Mayara Dallicani.

O atendimento prioritário para crianças também estava demorado. Recostada contra uma parede, Jéssica Savage já contava três horas de espera por uma consulta para o filho, Juliano, de quatro anos. A criança estava com febre e diarreia. "Quando chegamos, me disseram que ia demorar uma hora e meia, mas ainda estamos aqui", contou.

Segundo a prefeitura, até o início da noite o número de médicos plantonistas na UPA Boqueirão deve ser normalizado. A assessoria alegou que a sobrecarga é normal em todas as UPAs, uma vez que as nove unidades concentram todo o serviço de saúde da cidade durante os finais de semana.

Falta de informação também é motivo de queixa

Na UPA Boa Vista, que atendia com a escala de plantão completa (seis médicos), a espera por uma consulta era de uma hora em média. O problema, segundo a paciente Patrícia Traldi, era outro: a falta de informação. "O paciente não tem como saber qual é a ordem de chegada e quanto tempo vai demorar para consultar, porque a avaliação é por ordem de chegada, mas as consultas, não. Entendo que pacientes em situação de emergência passem na frente, mas a gente fica sem saber qual é o nosso lugar na fila", disse.

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