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A fisioterapeuta Danielle Machado, 27 anos, e a estudante de Direito Luana (nome fictício), 19 anos, se submeteram ao implante de prótese mamária de silicone. Danielle aplicou 245 ml em cada mama em 2003 e tudo transcorreu perfeitamente bem desde então. Já Luana colocou 300 ml em junho do ano passado e passou por uma série de complicações, tendo sido obrigada a refazer a cirurgia em agosto deste ano. Em comum, além do silicone, as duas têm a total satisfação com o procedimento, que custa entre R$ 6,7 mil e R$ 9,2 mil (incluindo próteses e as cirurgias).

"Antes eu não me sentia feminina o suficiente, me sentia uma menina e não uma mulher", relata Danielle. "Agora sou outra pessoa, muito mais segura, e essa segurança se refletiu até na qualidade do meu relacionamento. Até minha postura ficou mais ereta." Danielle conta que sempre teve vontade de aumentar os seios, mas só criou coragem para "entrar na faca" depois que começou a trabalhar numa clínica de cirurgia plástica. "Eu tinha medo, mas depois que passei a ver o resultado nas pacientes que passavam pela clínica, criei coragem", relembra.

A fisioterapeuta revela que passou por cerca de 14 exames antes do procedimento – sangue, coração, além de testes de HIV, hepatite e coagulação, entre outros. "Eles também marcam uma consulta com o anestesista, que faz uma série de perguntas e muda os medicamentos se for necessário", explica. A cirurgia propriamente dita é feita com anestesia local e sedação, e dura aproximadamente uma hora e meia.

O pós-operatório dela foi considerado absolutamente normal: "Senti fortes dores durante quatro dias e tomava analgésicos. Mas voltei a dirigir com dez dias e a trabalhar na terceira semana", diz.

Já Luana, que tinha vontade de implantar silicone desde os 14 anos e realizou seu desejo – com a anuência dos pais – aos 18, enfrentou um calvário. "Depois da cirurgia, tive um hematoma e vi que a mama direita estava um pouco maior que a esquerda. Esperei algumas semanas, mas como não diminuía, voltei à clínica e a médica pediu para fazer uma punção (retirada de líquido). Depois fiz mais quatro punções, era horrível, muito dolorido", conta.

"Aí eu melhorei, o líquido foi retirado, mas ficou uma pelezinha grudada onde o médico aplicava a agulha. Tive que fazer uma carboxiterapia, junto com uma nova drenagem", informa. Depois a cirurgiã dela descobriu que o médico que fazia as punções havia furado a prótese. "Eu precisei fazer outra cirurgia para trocar as próteses em agosto deste ano e depois disso mais algumas drenagens, mas agora está tudo bem."

Mesmo com todos os problemas e tendo consumido cerca de R$ 10 mil, Luana é enfática ao aprovar o implante. "Não me arrependo de jeito nenhum. Agora eu tenho peito! Se não tivesse feito a cirurgia, estaria chorando até hoje. Do jeito que foi, só chorei durante alguns meses, enquanto não deu certo", comenta. "Mas não pretendo fazer mais nenhuma cirurgia, nem lipoaspiração." (LP)

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