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Campo Mourão – Apesar da estrutura disponibilizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão (no Centro-Oeste do estado) a portadores de HIV, apenas metade dos 120 pacientes soropositivos procuram atendimento. A estrutura, que também atende a pacientes das cidades próximas, conta com exames gratuitos de HIV, hepatite B e C e orientação psicológica aos soropositivos.

A resistência em aceitar a doença e o preconceito, segundo a auxiliar de enfermagem do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Secretaria de Saúde, Valéria Onofra da Cruz, são os motivos para a redução dos tratamentos. "Em alguns casos o paciente somente aparece quando está com um quadro clínico avançado."

Em cidades menores, a resistência diminui ainda mais os casos em tratamento. Dos sete casos detectados em Araruna, cidade a 20 quilômetros de Campo Mourão, apenas um faz tratamento. "Há dificuldade em se deslocar até Campo Mourão, mas a maioria dos casos é por resistência", argumenta Valéria.

Para fazer o exame de aids a pessoa deve procurar o Centro de Testagem e Aconselhamento na Secretaria de Saúde de Campo Mourão. "Além de ser mantido sobre sigilo, o exame é gratuito e o paciente recebe toda a orientação psicológica", reforça Valéria.

De acordo com a coordenadora do programa DST/Aids, Ana Lúcia Cardoso Silva, a centralização do atendimento em Campo Mourão é por causa do custo alto para a implantação da estrutura em pequenos municípios e o baixo número de atendimentos.

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