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O frio que atingiu o estado na quarta-feira (9) complicou ainda mais a situação dos pacientes de mucoviscidose, que estão temporariamente sem acesso gratuito a alguns dos remédios necessários para seu tratamento. A mucoviscidose – ou fibrose cística – é caracterizada por uma deficiência nas glândulas que pode causar a morte. Além de ingerir cápsulas com enzimas junto com todas as refeições, os doentes precisam de outros medicamentos de alto custo e uso contínuo, que por lei são fornecidos pelo governo do estado. Neste momento, porém, alguns dos medicamentos considerados essenciais estão em falta.

"O frio aumenta a dificuldade de respiração dos pacientes", afirma Shara Sampaio, presidente da Associação de Assistência à Mucoviscidose do Paraná. Os pacientes têm dificuldade de expelir secreção dos pulmões e com o frio aumentam os riscos de infecções. "As épocas de frio e de chuvas são as piores para quem tem a doença", comenta Shara.

Segundo ela, o governo do estado foi pioneiro no auxílio ao tratamento da fibrose cística. "Sempre tivemos elogios a essa gestão. No entanto, agora estão faltando remédios fundamentais", diz ela. Hoje, são 220 pacientes do estado inteiro que dependem dos medicamentos. Dificilmente alguém teria como bancar o tratamento sem auxílio público. O tratamento chega a custar cerca de R$ 20 mil por mês para cada pessoa.

A Secretaria de Estado da Saúde enviou uma nota de esclarecimento afirmando que a situação dos remédios especiais em falta está sendo contornada e que os medicamentos estão sendo comprados e enviados pelos laboratórios. A secretaria informa que a mudança no sistema de compras – uma das causas da falta de remédios – foi necessária para regularizar o sistema.

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