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Curitiba

Padrasto de menino morto no Umbará teria sido espancado

Delegacia de Homicídios recebeu informações de que homem foi espancado em um bar por pelo menos duas pessoas

O padrasto de Gabriel Vieira, menino encontrado morto no bairro Umbará, em Curitiba, teria sido espancado em um bar na noite desta quinta-feira (13) e não foi mais encontrado desde então. As informações foram repassadas à Delegacia de Homicídios (DH) por vizinhos dele. Segundo a denúncia, pelo menos duas pessoas teriam sido responsáveis pelas agressões.

Após receber o comunicado da agressão, os policiais foram até a casa do padrasto, que não estava no local. De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, moradores da região disseram que o homem estava em um bar e fez um comentário sobre Gabriel. A agressão teria começado depois disso, segundo a polícia, mas o delegado não soube informar qual o teor do comentário.

O irmão do padrasto, que mora com ele, também conversou com a polícia e disse não saber onde ele está. Ele informou que o irmão costuma sair por uns dias sem dar notícia e retornar, segundo o delegado.

O caso

O padrasto de Gabriel Vieira não foi apontado como suspeito. Pessoas que trabalham com ele disseram que às 7h40 - próximo do horário do crime - ele já estava no seu posto de trabalho.

Na noite de quarta-feira (12), dois irmãos foram presos para prestar esclarecimentos. Eles foram detidos no bairro Pinheirinho, depois de uma denúncia anônima recebida pela Polícia Militar. A dupla foi ouvida e liberada em seguida, pois não havia motivos para mantê-los presos, segundo o delegado.

Na quinta-feira (13), policiais da delegacia ouviram parentes, vizinhos e foram feitas buscas na região. O resultado dos depoimentos e das investigações é sigiloso, conforme o delegado. A polícia realizou novas buscas e ouviu outras pessoas no Umbará desde as 6 horas de desta sexta-feira, segundo Recalcatti.

O irmão mais velho da vítima, que mora no Rio de Janeiro, também prestou depoimento.

O crime

O corpo de Gabriel foi encontrado na quarta-feira em um terreno baldio, no bairro Umbará, próximo do Colégio Estadual Padre Claudio Morelli, onde ele cursava o sétimo ano. A vítima vestia uniforme escolar e estava com sete perfurações feitas por um objeto contundente.

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