Igreja repleta de convidados. Padre, noivo e padrinhos a postos, mas nada de a noiva chegar. Para acabar com situações como essa, o padre Roberto Carrara, da Catedral Nossa Senhora de Lourdes, em Apucarana, Norte do estado, resolveu multar em R$ 500 as noivas que se atrasarem sem justificativa.
O sacerdote disse que tomou a medida depois que uma noiva atrasou em uma hora o início da celebração do matrimônio, mesmo afirmando, dias antes do casamento, que chegaria na hora marcada. A decisão de multar as "atrasadinhas" foi comunicada à comunidade nas missas realizadas no último domingo (6), sendo aprovada por unanimidade.
"Na última [missa], com mais de 1,3 mil fiéis, fui aplaudido em pé. Muitos convidados já haviam reclamado também", afirmou o padre.
Segundo ele, pequenos atrasados, de até 10 minutos, serão tolerados. Casos em que familiares ou os noivos passarem mal também receberão o perdão. "As noivas estão deixando de lado o principal da celebração, que é a benção de Deus, para chamar a atenção pelo atraso ou pela beleza da decoração".
Padre Roberto está avisando os noivos da cobrança da multa. Com isso, o casal deverá deixar um cheque no valor da penalidade como garantia.
"Se tudo ocorrer no horário, o dinheiro será devolvido na hora, sem problemas. Só não posso ficar mais de duas horas exclusivo para um evento que dura, no máximo, 50 minutos. Os padres têm outros compromissos e outros casamentos para celebrar".
-
Por que casos de censura do Brasil entraram no radar da política dos EUA
-
Ato de Bolsonaro encorpa “onda Musk” no embate sobre liberdade de expressão com STF
-
Produtor brasileiro luta para descriminalizar armazenamento de água para agricultura
-
Governo federal promete portaria que afeta possível renovação de concessão de ferrovia no Paraná
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil