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Nelson Faria Marinho, pai de Nelson Marinho, um dos passageiros do voo AF 447, afirmou na noite desta quinta-feira (4), que vai a Fernando de Noronha na sexta (5) para acompanhar as buscas. Ele ressaltou que vai em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo ele, o avião partirá às 7h para o arquipélago, onde estão concentradas as buscas do avião. Ele ressaltou ainda que um representante de cada família dos passageiros irá com ele. "Quando fui informado da comissão, essa foi a nossa primeira reivindicação", afirma.

O G1 tentou confirmar a informação com a FAB, por meio de sua assessoria de imprensa, mas ainda não obteve resposta.

Nós não estamos escondendo nada

O ministro de Assuntos Exteriores da França, Bernard Kouchner, após encontro com familiares das vítimas do voo 447 da Air France, nesta quinta no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, rebateu as denúncias de que o governo francês estaria omitindo informações sobre as investigações do acidente.

"Nós não estamos escondendo nada. E não temos razão para esconder", disse, aos jornalistas.

Mais cedo, Nelson Faria Marinho, pai de Nelson Marinho, um dos passageiros, que está à frente de uma comissão de familiares, afirmou que o governo francês estaria divulgando poucas informações em relação às circunstâncias do acidente. "Acho que eles sabem mais do que estão passando. Tenho o direito de cobrar, eu perdi um filho", disse.

O ministro confirmou que recebeu as reclamações dos familiares. "Compreendo que eles se queixem, mas a verdade é que não posso inventar essas informações", completou Bernard Kouchner.

Perguntado sobre a possibilidade de queda do avião, ele respondeu que nada está confirmado, mas não descarta nenhuma hipótese. O ministro francês ressaltou ainda que o avião tinha quatro anos, e passou por uma revisão em abril deste ano.

Kouchner afirmou ainda que está em contato permanente com todos os países envolvidos, e que cada informação nova tem que ser analisada. Segundo o ministro, as informações vão surgindo à medida que o inquérito evolui e que o governo francês pretende disponibilizá-las no site da embaixada brasileira.

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