Antes de entrar no Fórum de Santana, em São Paulo, nesta segunda-feira, o pai do réu Alexandre Nardoni, o advogado Antonio Nardoni, afirmou aos jornalistas que a acusação feita ao seu filho e à sua nora Anna Carolina Jatobá de matarem Isabella é a terceira maior injustiça cometida no Brasil. Segundo ele, a primeira é a Escola Base. A segunda foi o caso da mãe acusada de colocar cocaína na mamadeira da filha. "Não tem nada nos autos que prove a culpa dos réus". Segundo ele, o seu filho e sua nora estão confiantes e tranquilos.
"Esperamos que a justiça seja feita e que os jurados tenham vindo dispostos a pelo menos ouvir a defesa, sem prejulgamento" disse. Ele acrescentou que almoçou ontem com Alexandre, em Tremembé, e que o filho está calmo, pois sabe que não fez nada. Perguntado se poderia dizer o mesmo sobre a madrasta de Isabella o avô da menina foi objetivo. "A Anna também não fez nada.
Sobre a ausência de sua esposa, avó de Isabella, no julgamento, disse que ela não tem condições de acompanhar. "O coração dela não aguentaria. Ela adorava a Isabella mais do que qualquer um.
Antonio Nardoni contou que esteve hoje pela manhã no apartamento no edifício London, onde moravam Alexandre e Anna. Ele disse ter sugerido aos advogados de defesa que peçam ao juiz diligência no apartamento - ou seja, que os jurados visitem o local. Também voltou a reclamar de cerceamento da defesa, mas não disse em que pontos.
Sobre o assédio de populares, reclamou que a família sequer consegue "atravessar a rua para comprar um pãozinho".
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião