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A polícia deve ouvir, na tarde desta segunda-feira, os pais da recém-nascida que sumiu do necrotério do Hospital de Clínicas de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A diretoria da unidade hospitalar e funcionários devem ser ouvidos na terça-feira. De acordo com o delegado da 76ª DP (Niterói), Nilton Pereira dos Santos Silva, a polícia vai apurar se há câmeras nas proximidades do acesso ao necrotério, que possam ter registrado a movimentação no local.

No domingo, o Hospital das Clínicas de Niterói, em nota, confirmou o desaparecimento do corpo da criança. De acordo com informações da unidade, o caso foi registrado na 76ª DP (Niterói) e o hospital abriu uma sindicância interna para apurar os fatos.

Segundo nota divulgada pelo HCN, a bebê nasceu prematura no dia 21 do mês passado, com 30 semanas e 490 gramas, considerado "prematuridade extrema". A criança permaneceu internada na UTI Neonatal do hospital por seis dias, até a sua mortem. Dois dias depois, na quinta-feira, o corpo desapareceu do necrotério hospitalar.

A direção do hospital ressaltou no texto que o HCN nunca registrou nenhum fato similar, e que "além de lamentar profundamente o ocorrido se solidariza com a família e se compromete em não envidar esforços para esclarecer os fatos e punir os envolvidos". Outra medida anunciada pela unidade é a instalação de câmeras de monitoramento no corredor do necrotério, área que "já é de controle restrito", segundo a nota.

A direção do hospital informou que o resultado da sindicância interna, formada por representantes da direção, equipe de enfermagem e administração, deve apresentar um relatório sobre as possíveis causas do conflito em até 15 dias.

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