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O gasto por aluno se manteve praticamente estável no país | Letícia Akemi/ Gazeta do Povo
O gasto por aluno se manteve praticamente estável no país| Foto: Letícia Akemi/ Gazeta do Povo

Estudo feito pela Or­ga­nização para a Coope­ração e Desen­vol­vimento Econômico (OCDE) mostra que o Brasil investe proporcionalmente mais em educação do que os países mais ricos, mas o gasto por aluno ainda é pequeno.

De acordo com a organização, o país investe, ao ano, cerca de US$ 3 mil por estudante e está no mesmo patamar que Indonésia, México e Turquia.

Países como Noruega, Áustria e Dinamarca gastam mais de US$ 10 mil e lideram o ranking de investimento por aluno. A média dos países que integram a organização é de US$ 9.487 por estudante.

A OCDE analisou os dados de educação referentes aos 34 países mais ricos do mundo e de outros 10 em desenvolvimento. Os números são referentes ao ano de 2011.

Comparação

Na comparação com o estudo divulgado no ano passado, que leva em consideração os dados referentes a 2010, o gasto por aluno se manteve praticamente estável no Brasil.

No entanto, na comparação com o primeiro levantamento realizado em 2003, o gasto público médio com estudante mais que dobrou – o governo gastava US$ 1.142 por aluno. Na época, a média dos países da OCDE era de US$ 6.361.

De tudo que o governo gastou à época, 19,2% foi destinado à educação. Os países que integram a OCDE gastaram em média 13% na área.

O gasto público total na área representou 6,1% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto a média da organização é de 5,6%.

O Brasil investe principalmente em ensino básico, que em 2011 representou 14,3% de todo o gasto do governo. A marca supera a média da OCDE, que é de 8,4%.

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