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Se a legitimidade do modelo de concessão é reconhecida pela maior parte dos ambientalistas, a competência do governo para gerir o processo e evitar abusos é posta em dúvida em vários momentos. A crítica mais contundente está relacionada ao histórico de fiscalização ineficiente do país. "Não existe um plano de manejo sério no Brasil. A exploração aqui é criminosa e desastrosa, e existe um processo de corrupção gigantesco que faz parte do processo de retirada de madeira", critica Clóvis Borges, diretor executivo da Socie­­dade de Pesquisa em Vida Sel­­vagem (SVPS). Ele ainda questiona a segurança técnica sobre o processo. "Quando o gestor não tem convicção sobre a ação, ou elementos para sugerir certo procedimento, precisa usar precaução. O momento hoje seria de combater o desmatamento ilegal e proteger as áreas naturais", diferencia.

Ian Thompson, diretor da Nature Conservancy, aponta possíveis melhorias na forma como o manejo é concebido: "O importante é definir bem o que entende ou deseja como exploração sustentável, com a escolha seletiva e cuidadosa das árvores a serem retiradas na colheita e a execução da exploração usando a tecnologia adequada para minimizar os danos".

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