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Votação - Câmara rejeita emendas a MP do Salário Mínimo

O Plenário da Câmara aprovou ontem, por 331 votos a 109, o parecer do deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR) que rejeita as 19 emendas apresentadas à Medida Provisória 362 por inadequação financeira e orçamentária. A MP reajusta o valor do salário mínimo de R$ 350 para R$ 380.

Com isso, ficam rejeitadas as propostas que pediam um aumento superior ou que estendiam o reajuste para os beneficiários da Previdência que ganham acima do salário mínimo.

Deputados da base governista falaram sobre a política de reajustes implementada pelo governo Lula. "É o maior valor do salário mínimo da história. É o tamanho possível acertado com aqueles que representam os trabalhadores do Brasil, as centrais sindicais", disse o deputado Vicentinho (PT-SP), referindo-se ao acordo das centrais com o governo que elevou o salário em R$ 30 para este ano.

Até o fechamento desta edição os deputados ainda discutiam possíveis mudanças na MP.

Brasília – O Congresso Nacional aprovou ontem o projeto de lei do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que reduz o superávit primário para gastar em investimentos. O projeto permite suprimir 0,45% do Produto Interno Bruto (PIB) do superávit previsto para esse ano, desde que seja para uso em projetos de infra-estrutura, dentro da programação do Projeto Piloto de Investimentos Públicos (PPI).

Atualmente, esse porcentual é de 0,2% do PIB projetado. Com a mudança, haverá um aumento de R$ 5,2 bilhões para R$ 11,2 bilhões dos recursos para investimentos em 2007.

"Se não tiver o dinheiro, os projetos do PAC não andam. Esse projeto é a fonte de financiamento dos projetos", disse o deputado Gilmar Machado (PT-MG).

O projeto vai para sanção do presidente.

O projeto também reduz de 20% para até 0,1% o valor da contrapartida dos estados e dos municípios nos projetos de habitação e de saneamento previstos no PAC. Os investimentos governamentais do PPI não são contabilizados no cálculo do superávit primário. O projeto original foi alterado e limitou os gastos com publicidade em 90% do que foi gasto em 2006, assim como são limitados os gastos com o pagamento de diárias com servidores públicos.

A oposição apresentou uma alteração para obrigar que 25% dos R$ 11,2 bilhões fossem destinados a projetos de infra-estrutura local vinculados à área de segurança pública.

A alteração da proposta, no entanto, foi rejeitada. Os deputados, que votam em primeiro lugar em sessão conjunta, derrubaram a proposta da oposição. Com isso, os senadores nem chegaram a votar esse item.

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