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A pandemia de gripe H1N1 está moderada, mas contagia e, às vezes, mata mais jovens que o vírus da gripe tradicional, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira.

Comparar o número de mortes do vírus pandêmico da doença, conhecida como gripe suína, com os da gripe tradicional pode levar a um resultado enganoso, disse a agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

"A OMS continua a considerar o impacto da pandemia de influenza como moderado", disse o órgão em um comunicado. "Números corretos de mortalidade ou taxas de mortalidade serão possíveis somente um ou dois anos após o pico da pandemia".

O vírus H1N1 matou ao menos 10.582 pessoas em todo o mundo desde seu aparecimento em abril, mas estes são apenas casos confirmados em laboratórios. Testes são caros e muitos países pobres não conseguem investigar as causas de mortes, já que registros de vítimas por problemas respiratórios, como pneumonia, são comuns.

"Por vários motivos, estes números não dão uma dimensão real da mortalidade durante a pandemia, que é inquestionavelmente maior que o indicado por testes confirmados por laboratório", disse a OMS.

A gripe sazonal mata entre 250.000 e 500.000 pessoas todos os anos em todo o mundo, mas esta é uma estimativa derivada de modelos estatísticos.

Durante as epidemias de gripe sazonal, cerca de 90 por cento das mortes são de "idosos, que sempre sofrem de uma ou mais condições médicas crônicas", disse a agência.

"Comparada à gripe sazonal, o vírus H1N1 afeta um grupo muito mais jovem em todas as categorias --aqueles que são infectados com maior frequência, hospitalizados, que requerem tratamento intenso, e que estão morrendo", disse.

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