Panetone gigante racha e fica de fora do Guinness

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Um panetone gigante de 346,4 kg, assado ontem em Colombo, quase colocou o Pa­­raná no Guinness Book, o Livro dos Recordes. O projeto, idealizado pelo Sindicato da In­­dústria de Panificação e Con­­feitaria no Estado do Paraná (Sipcep), levou 20 dias para ser elaborado, e só não obteve o título de maior do mundo porque quebrou ao ser retirado da forma. O representante do Guinness Book no Brasil, Moacir Nóbrega, afirmou que o panetone é o maior do mundo, mas não pôde atestar a quebra do recorde porque a regra prevê que ele esteja inteiro. "Infelizmente, o recorde não foi quebrado, mas vamos enviar o registro a Londres, sede do Guinness, para ver o que pode ser feito."

A tarefa não foi fácil desde o início. Ontem, quando foi realizado o primeiro e único teste para ver se a iniciativa daria certo, a luz acabou, e a equipe ficou sem saber se o panetone gigante faria bonito no dia seguinte. Hoje, o alimento começou a ser preparado às 4 horas, entrou no forno às 10h30 e foi retirado às 17 horas. De toda forma, a ação valeu a pena, segundo os organizadores. "Fizemos o panetone não só com o objetivo de entrar para o livro, mas também por uma boa ação, no caso, distribuí-lo a uma instituição de caridade", afirma o técnico em panificação José Fernandes, responsável pela coordenação do trabalho. Me­­tade do panetone foi distribuída à população, e metade ao Pequeno Cotolengo.

O presidente do Sipcep, Joaquim Cancela Gonçalves, conta que a iniciativa de criar doces e salgados gigantes não é de agora. "No ano passado, fizemos um bolo de 313 kg em homenagem ao aniversário de 313 anos de Curitiba, além de um pão de 1.571 kg que entrou para o Guinness". Neste ano, o sindicato quis criar algo diferente, acreditando não haver registros no livro de um panetone gigante. Havia (o recorde anterior é de 282 kg), mas a própria direção do Guinness propôs ao Sipcep o desafio de um novo recorde. "Eles nos contataram e deram autorização para que tentássemos fazer um maior. Infelizmente, ocorreu esse problema", lamenta Gonçalves, que, junto com os organizadores, espera por um veredito feliz por parte do Guinness.