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Para quem ficou até o horário regulamentar nos escritórios do centro de Curitiba ontem, a solução foi comemorar o fim do ano se livrando da papelada. Uma chuva de papel picado na Avenida Marechal Deodoro foi a deixa para se despedir de 2005 e saudar a chegada do ano-novo. Em um instituto de pesquisa da área jurídica, os funcionários picaram boletos, relatórios de controle e planilhas que voaram do terceiro andar. "O branco do papel representa a paz que desejamos para todo mundo", disse a atendente Rosemari Helvig. Ela e os colegas curtirão a virada e voltam a trabalhar na segunda-feira ou, se preferirem, só no ano que vem.

O cenário ao entardecer era típico de um feriado: poucas pessoas nas ruas e ônibus urbanos. O movimento maior ocorreu na Rodoferroviária, mas só havia filas nos guichês das empresas com linhas para o litoral paranaense ou catarinense. O engenheiro agrônomo Osvaldo Ninin esperou meia hora para comprar uma passagem para Guaratuba e, com a ajuda da sorte, pegou o horário que desejava: adquiriu o último bilhete, que havia sido devolvido por outro passageiro. A turismóloga Lídia Pizzatto saiu do trabalho cinco horas antes do esperado e conseguiu trocar a passagem para Camboriú (SC).

Já no Aeroporto Internacional Afonso Pena, o movimento foi tranqüilo. No começo da tarde, o saguão do setor de embarque estava vazio, com poucas pessoas nos balcões de check-in. A expectativa era de um movimento maior à noite.

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