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Porto Alegre – O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, voltou a criticar ontem, em Porto Alegre, a suposta corrupção no governo Lula, afirmando que os deputados hoje envolvidos na venda fraudulenta de ambulâncias com recursos do Orçamento da União "são filiais da corrupção, cuja matriz está no Ministério da Saúde".

O candidato tucano criticou, também, entrevista em que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que o maior número de contratos feitos pela Planam, a empresa que fechou cerca de 900 contratos de venda fraudulenta de ambulâncias para prefeituras, foi firmado no governo do presidente FHC. Segundo Alckmin, a administração petista está usando a máquina do governo na tentativa de se livrar de acusações de envolvimento em atos de corrupção. "Antes, o PT dizia que era o único partido honesto. Agora, quer dizer que somos todos iguais", observou Alckmin, acentuando: "Nós não somos todos iguais, eu não aceito isso. Nós somos muito diferentes".

Ao chegar a Porto Alegre, do Aeroporto Salgado Filho, Alckmin rumou para Canoas, na região metropolitana, onde ele fez uma caminhada no calçadão e, depois, pegou uma composição do Trensurb – o pré-metrô de superfície da região metropolitana – até a Praça do Mercado, no centro da capital gaúcha. Durante o percurso, conversou com passageiros e repetiu que pretende priorizar uma política de transporte coletivo, com integração trem– metrô– ônibus e tarifas baratas.

O resto do dia, Alckmin dedicou a conversas com aliados e possíveis apoiadores. Encontrou o governador Germano Rigotto (PMDB), o senador Pedro Simon (PMDB), o prefeito de Porto Alegre José Fogaça (PPS) e o candidato ao governo do estado pelo PP, Francisco Turra – além de deputados estaduais.

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