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O novo comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, vestiu o figurino de porta-voz da insatisfação dos militares no início do mês, ao tomar posse com um discurso marcado por queixas contra a falta de recursos para as Forças Armadas. Ele se mantém na ofensiva: reclama dos salários dos militares, que apontou como "a carreira de Estado mais mal paga do Executivo" e pede o reaparelhamento da Marinha, que diz considerar em "situação crítica".

Em seu discurso de posse, pediu a liberação dos recursos de royalties a que a Marinha tem direito. São R$ 2,6 bilhões que estão sendo usados pela equipe econômica para fazer superávit fiscal, acrescidos de R$ 800 milhões previstos para este ano. Ele lamenta as dificuldades para que essa demanda seja atendida e avalia que, por causa da falta de equipamentos, a costa brasileira está desprotegida.

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