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Brasília – A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condesef) avalia que as medidas provisórias publicadas para reestruturar as carreiras e reajustar os salários dos servidores públicos fazem uma distribuição desigual dos recursos para o funcionalismo público.

"É uma injustiça que nós já percebemos dentro da medida provisória; um quantitativo menor de servidores está levando uma fatia maior do bolo com relação aos recursos", disse o diretor. Segundo ele, aproximadamente cerca de 70 mil servidores, entre policiais federais e auditores fiscais estariam concentrando boa parte dos recursos. As informações são da Agência Brasil.

"Eles estão levando R$ 1,5 bilhões. É uma injustiça 70 mil servidores levarem uma quantia dessas enquanto em torno de 500 mil servidores da Seguridade Social e do Plano de Classificação de Cargos (PCC) estão levando aproximadamente R$ 400 milhões. É uma divisão desigual do governo", afirmou o diretor da entidade Sérgio Ronaldo.

De acordo com ele, essas categorias já haviam sido privilegiadas por reajustes ao longo dos últimos três anos. "Infelizmente, os que conduzem a máquina administrativa do governo vem sendo mais uma vez injustiçados", completou.

O diretor criticou também o fato de as medidas provisórias terem prejudicado os mais de 290 mil servidores incluídos no PCC. "Eles tiraram R$ 300 milhões desse setor, que já vem de uma situação difícil para conceder para outros setores que já tinham tido alguns incrementos desde o inicio do governo Lula."

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