Idosos não sentem desejo, a vida ativa termina quando a aposentadoria começa, ser ranzinza é característica de quem chegou aos 60 anos e a dependência nessa fase da vida é normal. Algumas afirmações sobre a terceira idade são tão comuns e entronizadas no cotidiano das pessoas que passam por verdades, embora não encontrem correspondência na realidade, muito menos nos dias de hoje. Em muitos casos, o preconceito contra essa parte da população que já soma 7,4% dos brasileiros, segundo dados do Censo 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada é o maior culpado pela reprodução dessas ideias. No entanto, mesmo quem respeita o papel dos idosos na sociedade também comete tais erros, muitas vezes por desconhecimento de como pensa, vive e se sente quem já passou dos 60.
Essa distância, no entanto, pode ser vencida. Não é preciso comemorar seis décadas de vida para então começar a descobrir como é pertencer à terceira idade. Interessar-se pelo assunto é o primeiro passo para vencer os preconceitos, se preparar e ter qualidade de vida depois dos 60.
A pedido da Gazeta do Povo, especialistas indicam livros e filmes que tratam dos dilemas e novas questões vividas pelos vovôs que ajudam a entender melhor quem já chegou lá e, por que não, podem preparar quem está a caminho.
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