Desde ontem, as multas por desmatamento são mais pesadas no Paraná. Um decreto assinado pelo governador Roberto Requião (PMDB) estabelece que o valor será calculado não mais por metro cúbico e sim por critérios como diâmetro da tora, idade da árvore e relevância da espécie. "Adequar a multa a critérios mais significativos é essencial para inibir o desmate", defende o secretário de estado do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues. A peroba-rosa, por exemplo, não é uma árvore que gera grande volume de madeira, mas é apreciada pelo mercado e está em risco de extinção. O secretário revela que, em alguns casos, o lucro que seria conseguido com o corte ilegal é superior ao valor da multa.
Até agora, a legislação previa multas de no máximo R$ 5 mil pelo corte de uma árvore em estágio avançado de regeneração (árvore nativa da região). O valor redefinido é de R$ 10 mil para cada centímetro de diâmetro ou cada ano de vida. Rodrigues reconhece que não é apenas a multa que será capaz de desestimular o infrator, mas assegura que a medida faz parte de um conjunto de ações que, combinadas, passam a ter força no combate ao desmatamento.
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