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Brasília – O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou ontem, após a cerimônia de comemoração do Centenário do Vôo do 14-Bis, que houve uma sucessão de erros humanos que culminaram no acidente entre o Boeing 737-800 da Gol e o Legacy, no último dia 29 de setembro, quando morreram 154 pessoas. Ele enfatizou que é pouco provável que tenham ocorrido falhas em equipamentos.

Pereira aponta possíveis erros dos pilotos do Legacy, do controle de vôo e de interpretações erradas das regras de vôo. "Em nenhum momento se comentou em pane material em nenhum dos dois aviões, nem nos radares terrestres. É muito difícil um transponder (equipamento que revela a altitude do avião) dar pane, se estivesse acionado aquele acidente não teria acontecido", disse.

Pereira descartou a possibilidade dos pilotos do Legacy terem confundido a expressão dos controladores "vigilância de radar" com "vetoração de radar", quando o piloto segue somente orientação dos controladores para voar, sem tomar iniciativa própria, o que raramente acontece. "A expressão vigilância de radar, no mundo todo, significa que a aeronave está sob vigilância, mas a tripulação do avião continua sendo responsável pela navegação do avião. Inclusive na preservação de altitude e rota", explicou, acrescentando que a vetoração não acontece a 36 mil pés, altitude em que voava o Legacy. O presidente da Infraero disse ainda que é pouco provável que tenha havido dificuldades com a língua inglesa na comunicação.

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