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| Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo

Em visita a Curitiba nesta sexta-feira (19), durante novo mutirão nacional contra o Aedes aegypti , o ministro do Esporte, George Hilton (PRB), disse que a União não espera impactos negativos nos Jogos Olímpicos do Rio por causa do surto de zika vírus no país. Mesmo frente a índices crescentes de notificações microcefalia que podem estar relacionadas à doença (casos em investigação já chegam a 3.935), o ministro disse que a previsão é de que a propagação da doença esteja controlada até o início dos jogos, que começa no dia 5 de agosto.

Ministro da Saúde admite ligação com zika em 40% das notificações de microcefalia

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Segundo ele, a projeção positiva do programa de controle também descarta a necessidade de ampliar a equipe de profissionais de saúde durante o evento.

“Não vai precisar [aumentar o efetivo de médicos e enfermeiros]. Porque se você fizer o trabalho agora, nós temos aí alguns meses, e com isso você coloca a situação em estágio de normalidade”, afirmou. “Mas ainda assim, durante os jogos, os atletas, os dirigentes, os presidentes de confederações, as autoridades que aqui estarão e todos os turistas terão todo o acompanhamento e todas as informações necessárias”.

A viagem de George Hilton a Curitiba faz parte do Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika, que prevê ações em escolas de todo o país. Logo em sua chegada, o ministro declarou que a disseminação do vírus “não é um problema olímpico. “É um problema do mundo, dos países”, declarou, referindo-se ao fato de que todos os países, inclusive os que virão ao Brasil para participar das Olimpíadas, têm que ser orientados de como se proteger do problema.

Na capital paranaense, o ministro de Esportes passou cerca de uma hora e meia no Colégio Estadual Homero Baptista de Barros, que fica no bairro Capão Raso. Além de alunos, participaram do evento representantes da comunidade, membros das secretarias estaduais de Educação e Saúde e vereadores.

Na instituição, ele destacou a importância da prevenção como parte essencial da campanha. O discurso foi tomado de diversas tentativas de interação. Algumas não deram muito certo. “Levanta a mão quem tem piscina em casa”, pediu o ministro, recebendo como resposta risadas altas do público – formado, em sua maioria, por estudantes de uma escola pública. “Então, deixa eu mudar a pergunta. Quem aí tem poça d’água em casa”, corrigiu, para tentar explicar fases da proliferação do Aedes.

A campanha desta sexta é uma ação semelhante à ocorrida no último sábado (13), quando a presidente Dilma Rousseff (PT) e a equipe de ministros viajaram pelo país no Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti. Na ocasião, Curitiba recebeu o vice-presidente Michel Temer (PMDB).

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