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Os três acidentes sucessivos que resultaram na morte de sete pessoas na BR-376, próximo à divisa com Santa Catarina, na manhã de sábado, poderiam ter sido evitados se os caminhoneiros envolvidos tivessem feito a manutenção correta dos seus veículos e não dirigissem de forma imprudente.

A opinião é de Dilcléia Tartaia, chefe da Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal no Paraná. "De uma forma geral, a BR-376 é bem sinalizada, contando inclusive com faixas próprias para a circulação de caminhões, à direita, nos trechos mais perigosos", observa.

Ela definiu como "inadmissível" o fato de dois caminhoneiros alegarem problemas nos freios, enquanto no outro caminhão o pino do engate ter se soltado. "O mínimo que se espera de quem está acostumado a viajar com freqüência é que faça a manutenção periódica do seu veículo", afirma.

"Um freio não estoura de uma hora para outra, ele dá sinais de desgaste. É preciso mais consciência dos motoristas, pois eles podem colocar a própria vida e a de terceiros em risco."Enterros

Das setes pessoas que morreram nos acidentes consecutivos ocorridos na BR-376, cinco foram enterradas ontem. Sandra Silvana da Cruz Rodrigues, 44 anos, que ocupava a Quantum atingida pelo Scania no primeiro acidente, foi sepultada no Cemitério Municipal de São José dos Pinhais.

O motorista do carro, Sérgio Paulo Rodrigues, permanece internado ontem em estado grave no Hospital São José, em Joinville. Elizabeth Gollembiewski Crispim, 44 anos, que dirigia um Palio atingido por outra Scania no segundo acidente, foi enterrada no Cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba. Eveli Maria Hena, 44 anos, que também estava no Palio, foi sepultada no Cemitério Santa Cândida.

Outros dois ocupantes do Palio, o casal Maria Aparecida Monteiro, 50 anos, e Francisco Celestino Dolis, 50, devem ser cremados hoje no Crematório Vaticano. Outro casal vitimado no segundo acidente, Maria Graziele dos Santos, 24 anos, e Cleibe Aparecido de Siqueira, foi sepultado às 14h30 no Cemitério Bom Jesus, de Piraquara.

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