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Festa no Centro Cívico de Curitiba foi conduzida por trios elétricos e DJs | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Festa no Centro Cívico de Curitiba foi conduzida por trios elétricos e DJs| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Pelo oitavo ano consecutivo, a Parada da Diversidade LGBT levou às ruas do Centro Cívico de Curitiba uma multidão animada, ostentando as cores do arco-íris. Sob o tema "Liberdade e Cidadania: Defenda a Democracia", os simpatizantes desfilaram pela Avenida Cândido de Abreu até a Praça Nossa Senhora de Salette, onde o evento terminou em uma grande festa. Segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 60 mil pessoas participaram da passeata. De acordo com os organizadores, foram 120 mil.

Nesta edição, quatro trios elétricos puxaram o desfile ao som de seleções de música eletrônica, tocadas por DJs de casas noturnas curitibanas. Na avenida, muitos participantes se fantasiaram para acompanhar o desfile. Não faltaram cores fortes, plumas, purpurina, maquiagens carregadas e, é claro, as tradicionais drag queens. Casais heterossexuais também se juntaram à causa e à festa.

Logo atrás do primeiro carro, uma bandeira gigante cobria centenas de pessoas que participavam do desfile. Muitos ativistas fizeram questão de levar seus cartazes, a maioria ironizando o deputado federal Marco Feliciano (PSC), que se notabilizou por posicionamentos contrários à causa gay. "Olha que delícia, Feliciano! Vem com a gente", dizia um dos cartazes.

Após a passagem dos trios elétricos, a multidão se reuniu em frente do Palácio das Araucárias, onde bandas e artistas locais ligados à cena LGBT se revezaram no palco até o início da noite. Segundo a PM, não foram registradas ocorrências significativas ao longo da parada.

Prevenção

Além de expressar a luta do movimento LGBT por seus direitos civis, a parada também se uniu, neste ano, a outra causa: a prevenção da aids. Não por acaso, seus organizadores optaram por realizá-la em 1.º de dezembro, Dia Internacional de Combate à Aids. Com apoio das secretarias Municipal e de Estado da Saúde, foram distribuídos mais de 30 mil preservativos ao longo do desfile.

"Queremos chamar a atenção para a necessidade de as pessoas continuarem se protegendo. É o maior evento de prevenção do estado", disse Igor Francisco, assessor de comunicação do evento. Outros movimentos sociais e unidades sindicais como a Central Única dos Trabalhadores e a APP-Sindicato também se juntaram ao desfile.

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