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Liminar impediu paralisação em São Paulo

A falta de adesão dos trabalhadores do transporte coletivo de São Paulo ao Dia Nacional de Manifestação e Luta, convocado por centrais sindicais, não diminui a força das manifestações, afirmou o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, na manhã desta sexta-feira (30). "A paralisação seria apenas simbólica, das 4h30 às 7 horas", explicou, em entrevista à Rádio Estadão. "Como houve uma liminar da Justiça, decidimos suspender essa manifestação. Mas o protesto continua."

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Paralisação do serviço de ônibus atinge sete capitais na manhã desta sexta-feira (30): Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Tocantins. Manifestantes também bloqueiam vias pelo país. O protesto atende a uma demanda nacional promovida pelas Centrais Sindicais, que reivindicam um transporte público de melhor qualidade e a rejeição de um projeto de lei regulamenta as terceirizações.

Na capital baiana, por volta das 8h, como estava previsto, rodoviários foram retornando as atividades aos poucos. No entanto, os pontos ficaram lotados de pessoas que dependem do transporte coletivo. Um grupo se concentrou na BR-324, na altura do Km-518, impedindo o tráfego de veículos entre as 6h15 às 8h, segundo a Polícia Rodoviária Federal. A paralisação em Salvador também acontece nas redes estadual e municipal de ensino.

Em Fortaleza, todos os sete terminais de ônibus foram fechados às 5h de hoje por manifestantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Sindical e Popular - Conlutas (CSP/ConlutasConlutas) e membros de outros sindicatos. No Bairro do Siqueira, há confronto entre Policiais do Comando Tático Motorizado com trabalhadores. A população na capital cearense pode ficar sem o transporte até o fim do dia.

Em São Luís, rodoviários também aderiram à paralisação, que deve durar até às 15h. O presidente do sindicato da classe na região afirmou que, a partir das 7h, os coletivos iriam parar de circular pela cidade. Motoristas e cobradores reclamam da falta de segurança no setor de transporte. Na noite de quinta-feira, o desembargador James Magno Araújo Farias, do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, determinou que a atividade da frota se mantivesse em 90%. O descumprimento da ordem acarretará multa de R$ 10 mil por hora, com teto de R$ 240 mil.

Manifestantes liberam rodovias no estado de São Paulo

Já estão liberadas as rodovias paulistas bloqueadas no início da manhã desta sexta em protestos convocados pelas centrais sindicais. De acordo com a Polícia Militar, os manifestantes chegaram a interditar as rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Anchieta, Imigrantes e Professor Zeferino Vaz (SP-332). Às 11h50, as concessionárias que administram as rodovias informaram que não havia mais registro de pontos interdição.

Segundo a programação das centrais sindicais, dois atos conjuntos do Dia Nacional de Mobilização e Luta foram programados para a capital paulista. Uma concentração em frente ao prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Viaduto Santa Ifigênia, região central, estava prevista para as 10 horas.

De acordo com a PM, no horário, um grupo de 40 sindicalistas estava no local, com um caminhão de som. Segundo as entidades, o protesto na sede do instituto quer enfatizar uma das reivindicações da pauta trabalhista - o fim do fator previdenciário. Às 15 horas, as centrais deverão promover um ato no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.

Manifestantes liberam rua no portão principal da USP

Os manifestantes que bloquearam a Rua Alvarenga na entrada da USP na manhã desta sexta, como parte do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação convocado pelas centrais sindicais, já liberaram a rua, embora ainda haja reflexos no trânsito da região, de acordo com informações da CET.

A pauta do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sinstusp) contém, além das demandas das centrais sindicais, modificações na universidade. Entre elas, eleições diretas para reitor sem lista tríplice e retirada da PM do campus. A manifestação bloqueou o portão principal da USP.

Delegacias de Salvador só atendem emergências

Além das paralisações no transporte público e nas estradas, realizadas no início da manhã desta sexta-feira, em Salvador as delegacias de Polícia Civil só atendem casos de emergência, como prisões em flagrante e levantamentos cadavéricos. Apenas 30% do efetivo trabalha.

Os policiais reivindicam melhorias no plano de carreira, nas condições de trabalho e nos planos de aposentadoria, além da instituição de um piso salarial nacional para a categoria.

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