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A greve dos Guardas Civis Municipais (GCM) de Paranaguá, litoral do estado, começou nesta segunda-feira (16) com uma concentração dos profissionais na Praça dos Leões, em frente à sede da prefeitura. A categoria reivindica reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho.

Segundo o Sindicato da Guarda Civil de Paranaguá, o foco da greve está na exigência do reajuste do salário-base da categoria. “São 10 anos sem aumento do salário-base. Nós estamos pedindo respeito e o cumprimento das leis”, argumenta Altair Vieira, que atua na profissão há 15 anos.

De acordo com o sindicato, a lei exige que 30% do efetivo, que é de 320 GCMs, permaneça em atividade durante a greve. Isso porque há alguns serviços que não podem ser paralisados como o controle da travessia de veículos na ponte da Ilha dos Valadares (só é permitida a travessia de pedestres, ciclistas e motociclistas – desde que desçam do veículo), organização do trânsito na saída de algumas escolas e em pontos de alto fluxo de carros e caminhões.

A Prefeitura de Paranaguá informou em nota que a paralisação não afeta a realização dos serviços essenciais citados pelo sindicato e que dos 129 profissionais escalados para trabalhar neste primeiro dia de greve apenas 17 não compareceram. Além disso, a pauta de reivindicações está em análise e já foram realizadas quatro reuniões para que o diálogo seja mantido com a categoria. A próxima rodada de negociações está prevista para quarta-feira (18).

“Não podemos comprometer nosso gasto além do que a lei nos permite. Somos responsáveis em observar isso”, lembrou o prefeito Edison Kersten (PMDB). Segundo o chefe do Executivo, o município não pode comprometer mais que 53,9% da receita com pagamento do funcionalismo. Caso isso ocorra, pode ser caracterizado como crime de improbidade administrativa e pode resultar na perda de mandato.

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