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A paralisação de servidores do quadro de apoio da Defensoria Pública da União (DFU) e dos próprios defensores afeta de forma drástica o atendimento jurídico à população em todo o Paraná, nesta terça-feira (17). Em Curitiba, por exemplo, os 14 defensores e 23 servidores cruzaram os braços. O atendimento está sendo feito por uma equipe de plantão, que presta assessoria apenas aos casos considerados urgentes. O número de pessoas atendidas no dia caiu de 40 para cinco.

Os principais atingidos pela paralisação são pessoas que não têm condições de pagar um advogado e recorrem à DFU para ingressar com ações na Justiça contra a União. Em geral, os casos se tratam de pendências previdenciárias, questões sobre benefícios assistenciais e auxílios-doença recusados e financiamentos com a Caixa Econômica Federal.

A greve dos defensores públicos começou na segunda-feira (16) em âmbito nacional e deve se estender por tempo indeterminado. A paralisação dos servidores terá duração de 24 horas ao longo desta terça-feira. A principal reivindicação da categoria é a busca pela autonomia da DFU, hoje atrelada ao Ministério da Justiça. Os trabalhadores defendem ainda a criação de um plano de carreira de apoio jurídico ao Executivo.

Segundo os servidores, a atual estruturação do órgão engessa os trabalhos e limita o atendimento à população. Os trabalhadores acreditam que em Curitiba, por exemplo, seria possível dobrar o número de pessoas assessoradas. Uma proposta de plano de carreira dos servidores foi apresentada pelo governo, mas ainda não foi votada pelo Congresso Nacional.

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