PR é 3º no ranking de homicídios de mulheres

De acordo com o estudo Mapa da Violência 2012, que analisa a violência contra a mulher no país, o Paraná é terceiro no ranking dos estados brasileiros com a maior taxa de homicídio feminino, perdendo apenas para Espírito Santo e Alagoas. A pesquisa foi realizada pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e mostra ainda que o índice de mulheres assassinadas no estado supera a média nacional, que ficou em 4,4 homicídios femininos por grupo de 100 mil. No Paraná, a média é de 6,4.

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O programa "Mulher, Viver sem Violência", do Governo Federal, será oficialmente implantado no Paraná nesta sexta-feira (26). A participação do estado será firmada por meio de um pacto assinado pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) Eleonora Menicucci, pelo governo paranaense e também pela Prefeitura de Curitiba, Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual e pela Defensoria Pública. A assinatura do documento ocorre no pleno do Tribunal de Justiça do PR, às 10 horas.

Lançado no último mês de março pelo governo federal, o programa prevê a oferta de serviços especializados e integrados de assistência social, educação, emprego, justiça, saúde e renda para as mulheres que sejam vítimas de maus-tratos por meio da Casa da Mulher Brasileira.

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Segundo a gestora do pacto estadual de enfrentamento à violência contra as mulheres no Estado do Paraná, Regina Bley, a intenção da SPM-PR é instalar uma unidade da casa em cada capital brasileira. Em Curitiba, de acordo com a prefeitura municipal, as obras da unidade deverão ser iniciadas no próximo mês de agosto.

No ato da assinatura, municípios paranaenses também farão adesão ao pacto. No entanto, conforme Regina, o projeto inicial prevê a criação das casas apenas nas capitais. Um segundo passo, seria a ampliação do programa para as cidades do interior, mas ainda não há estudos concretos sobre a possibilidade.

Além disso, também fazem parte do "Mulher, Viver sem Violência" estudos sobre criação de núcleos especializados em atendimento a mulheres imigrantes, do qual poderá fazer parte Foz do Iguaçu, no Oeste.

"O programa vai dar uma maior qualidade ao atendimento mulheres em situação de violência no Paraná, porque vai concentrar todos os atendimentos voltados a elas em um único espaço. Mas claro que tudo isso vai depender de um esforço entre a união, o estado e o município", declarou a gestora.