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Entidades de classe e políticos do Paraná entregarão amanhã ao ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, o paranaense Paulo Bernardo, as reivindicações do estado para a elaboração do orçamento da União em 2007. O documento chamado "Demandas Federativas Paranaenses" será encaminhado durante o Fórum de Entidades Paranaenses, em Curitiba.

A maior parte dos pedidos de repasse ao governo federal diz respeito a obras de infra-estrutura. Principalmente na área de transporte. Entre elas, a extensão da pista do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais; a modernização da BR-116 no trecho entre Curitiba e São Paulo; e investimentos no Porto do Paranaguá – o segundo maior em volume de exportações do Brasil –, como o aprofundamento e limpeza do Canal da Galheta, que dá acesso ao porto, e a ampliação do cais acostável.

As entidades que assinam o documento afirmam que todas as dez prioridades elencadas são obras de urgência. Ou seja, gerarão de imediato o devido custo-benefício, permitindo que a produção do estado ganhe competitividade no mercado interno e externo. Além disso, são de investimentos de custos relativamente baixos e podem ser feitos em curto espaço de tempo.

A reforma no Aeroporto Afonso Pena é a primeira prioridade. A alegação é de que o prolongamento da pista acabaria com a dificuldade de aeronaves de grande porte em decolar. Hoje, por causa da inadequação, os grandes cargueiros não podem decolar com peso máximo do Afonso Pena. Dessa forma, a complementação da carga e do combustível são feitos com escalas no Aeroporto Viracopos, em Campinas (SP).

Em Paranaguá o problema é parecido. O assoreamento do Canal da Galheta limita a carga dos navios para que eles não encalhem. Assim, embarcações de maiore porte têm optado por outros portos do país.

Na BR-116, o pedido é de conclusão da duplicação da pista sentido São Paulo. Mais importante rodovia do país, o mau estado da Régis Bittencourt (como é conhecida no trecho paulista) gera prejuízos e acidente constantes. Uma das sugestões é de que alguns investimentos sejam feitos a partir de regime de concessões e de Parcerias Públicas-Privadas (PPPs).

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