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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) espera receber ainda este ano 90.450 doses da vacina contra o rotavírus, que seriam suficientes para os próximos três meses, já que o estado precisa de 30.150 doses mensais. Em junho o estoque foi zerado e, em outubro, vieram apenas 16.600 doses, desequilibrando o fornecimento e prejudicando a imunização de bebês menores de 5 meses contra a doença, que pode levar à morte.

Segundo o Ministério da Saúde, o fabricante da vacina, o laboratório Glaxo Smith Klini, enfrentou problemas de fornecimento em junho, mas, desde então, o repasse foi normalizado em todo o Brasil. Ainda de acordo com a assessoria de comunicação do ministério, o desabastecimento foi um problema específico do Paraná. Mas, segundo a Sesa, a quantidade de doses fornecida pelo governo federal desde junho foi insuficiente para atender a demanda. O ministério, no entanto, respondeu que encaminhou o volume de doses solicitado pelas secretarias estaduais.

O rotavírus é um vírus gastrointestinal que causa diarréia, vômito e febre alta. O primeiro ataque do vírus ocorre normalmente entre os três e 24 meses de idade. Segundo dados do Ministério da Saúde, 12 mil a 15 mil crianças morrem todos os anos na América Latina devido à doença. O objetivo da inclusão da vacina no sistema público, ocorrida a partir de março deste ano, é reduzir as internações e proteger os bebês.

O médico pediatra Alberto Calvet diz que devem ser aplicadas duas doses entre os 2 e 5 meses de idade do bebê. "Sem dúvida, a vacina é a única forma de proteger a criança contra a doença", confirma.

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