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A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para o Paraná é imunizar mais de 690 mil crianças nas 399 cidades até o próximo dia 6 | César Brustolin / SMCS / Divulgação
A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para o Paraná é imunizar mais de 690 mil crianças nas 399 cidades até o próximo dia 6| Foto: César Brustolin / SMCS / Divulgação

Em um dia, o Paraná vacinou mais de 524 mil crianças até cinco anos ao longo deste sábado (16) contra a poliomielite, doença infectocontagiosa que ataca o sistema nervoso e paralisa os músculos das pernas, podendo até matar. A quantidade de imunizações já equivale a 72% da meta para o estado, estabelecida pelo Ministério da Saúde, de dar as duas gotinhas a mais de 690 mil crianças nas 399 cidades. O balanço do primeiro dia da campanha de vacinação, que acontece até o próximo dia 6, foi divulgado na noite deste sábado pela Secretaria de Saúde do Paraná.

Não existe tratamento para a pólio e somente a prevenção, por meio da vacina, garante a imunidade. No Paraná o último caso de paralisia infantil foi diagnosticado em 1986, na Região Metropolitana de Curitiba. Por isso, o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, destaca que a vacinação é importante para manter o vírus da pólio longe do país. "Com uma boa cobertura vacinal diminuem as chances do vírus voltar a circular", disse em entrevista a Agência de Notícias do Paraná, órgão oficial de comunicação do governo estadual.

Em Curitiba, cerca de 28,8 mil crianças com até cinco anos receberam as duas gotinhas da vacina contra a poliomielite em Curitiba até a manhã desta sábado (16). A Secretaria de Saúde da capital não divulgou o balanço geral do primeiro dia de campanha.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, lembra que os pais devem estar atentos ao calendário de vacinação. "Não deixem de levar a Carteira de Saúde da Criança para os vacinadores conferirem se todas as doses recomendadas foram aplicadas" explica.

A vacina contra a pólio é segura. Ela é indicada para todas as crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. No caso de crianças que sofrem de doenças graves, recomenda-se que os pais consultem profissionais nos postos e centros de saúde para que avaliem se devem ou não tomar a vacina. Crianças com febre acima de 38º, ou com alguma infecção, também devem ser avaliadas por um médico.

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